O termo CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA DA COLUNA não se baseia somente no tamanho das incisões mas sim no conceito de agressão mínima às estruturas mais nobres da coluna como os músculos e os nervos.
As técnicas mini-invasivas foram desenvolvidas como uma evolução da cirurgia posterior aberta convencional, já que estas produziam resultados insatisfatórios. Eram comuns os relatos de pacientes com dores neurológicas e musculares crônicas depois da cirurgia.
Assim, um dos grandes avanços da cirurgia mini invasiva está na redução da manipulação dos nervos e músculos da coluna.
Esta manipulação, necessária nas cirurgias posteriores, pode causar lesões nos nervos e levar a perda de movimentos e/ou dores crônicas pela fibrose dos nervos e músculos.
Considerando trabalhos que comprovam que a maioria dos maus resultados eram relacionados à manipulação dos nervos e dos músculos da parte de trás da coluna, novas tecnologias foram desenvolvidas permitindo que os cirurgiões pudessem realizar as cirurgias pela parte da frente da coluna (barriga) e principalmente pela lateral da coluna (cintura), evitando a manipulação posterior.
Diante disso dentre as técnicas minimamente invasivas existentes, as de acesso lateral (Xlif, Llif) e as de acesso anterior (ALIF) são as nossas escolhas, pois assim podemos minimizar as lesões descritas oferecendo uma alternativa com menos lesões nos nervos e músculos.