Ortopedia

TENDINITE


Tendinite

Os tendões são filetes constituídos de tecido conjuntivo e fibras a partir dos quais os músculos se prendem aos ossos e a outros órgãos. Eles podem ser longos ou curtos, alguns têm pequenos ossos, de nome sesamóide, que os ajudam a deslizar e, no geral, permitem a distribuição da força de todas as partes do músculo e estabelecem o equilíbrio estático e dinâmico do corpo humano.

Seu uso excessivo ou desgaste natural em idosos podem desencadear um processo inflamatório que conhecemos como Tendinite. No primeiro caso, ocorrem como consequência das conhecidas Lesões por Esforço Repetitivo que, normalmente, estão relacionadas a práticas de trabalho, como digitar, limpar vidros, quebrar pedras e atingem locais específicos, por exemplo os punhos, cotovelos, ombros e calcanhar. No segundo caso, se deve a perda de elasticidade dessas estruturas conforme envelhecemos.

Além disso, são muito comuns em esportistas, por isso, alguns casos são conhecidos como “cotovelo de tenista e/o golfista”, “ombro de lançador e/ou nadador” e “joelho de saltador”. Outro termo muito utilizado é o “tendão de Aquíles”, em referência ao deus grego, cujo ponto fraco era o calcanhar.

Os principais sintomas da tendinite são as dores na área afeta, que se agravam ao movimento, inchaço, vermelhidão e quentura. Em alguns casos, um caroço pode se desenvolver ou uma abertura pode ser palpável no tendão. No geral, o tratamento visa aliviar a dor e a inflamação, pois os tendões possuem a capacidade de se regenerar graças a proliferação de tecido conjuntivo.

Se faz necessário ainda que o paciente interrompa as atividades que o fazem executar esforço repetitivo para que a área atingida descanse e a inflamação regrida. Imobilizar a região ajuda em seu repouso para isso talas são utilizadas e, em casos mais graves, gesso. Compressas, injeção de medicamentos, fisioterapia e até cirurgia também podem ser indicados.


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