Os oito ossículos que formam os punhos conectam os ossos do antebraço aos da mão, iniciado pelos metacarpos, que formam a palma e o dorso e determinam nas três categorias de falange, proximais, médias e distais, que compõe os dedos. Este grande conjunto nos permite executar uma infinidade de tarefas, por isso também é passível de sofrer fraturas, sendo as nos dedos a mais comum entre as que acometem o ser humano, pois são ossos pequenos e frágeis.
A maior causa para a incidência de lesões nos ossos das mãos são os traumas, sejam decorrentes de acidentes domésticos, durante a prática esportiva ou outras atividades profissionais. As principais manifestações sintomáticas são a dor, o inchaço local e a limitação motora.
O diagnóstico preciso é obtido com o auxílio do médico especialista ao realizar uma avaliação física em relação aos sintomas e as circunstâncias que levaram a fratura junto de exames de imagem, como raios X ou ressonância magnética, para verificar o grau da lesão e se outras estruturas da mão foram comprometidas a fim de determinar o tratamento adequado, que pode ser conservador ou cirúrgico.
O método conservador é escolhido pelo profissional, quando outras partes ligadas ao funcionamento não estão comprometidas e os fragmentos não apresentam desvios, portanto a redução, como é chamado o processo para reposicionar o osso, é realizada através da imobilização com gesso por cerca de quatro semanas. Já o cirúrgico se dá em casos nos quais outras áreas são afetadas, mas, principalmente se há desvios de fragmentos. Então, na cirurgia reposiciona-se os fragmentos com auxílio de pinos ou placas com parafusos.
Independente da medida terapêutica, o pós-tratamento requer sessões de fisioterapia para restabelecer os movimentos, fortalecer os músculos associados permitindo assim ao paciente o retorno às suas atividades de rotina.