O úmero, a clavícula e a escápula são os três ossos que constituem a articulação do ombro. Toda esta estrutura é revestida por uma membrana, a cápsula articular, responsável por estabilizar e permitir a livre e adequada movimentação dos ombros, onde se desenvolve a Capsulite Adesiva do Ombro, também chamada como ombro congelado.
A Capsulite é uma doença que acomete de 3% a 5% da população, sendo mais frequente em idosos ou pessoas acima dos 40 anos, sobretudo mulheres. Normalmente, atingir o braço oposto ao que se costuma utilizar em atividades do dia a dia, ou seja, se for destro, o paciente pode apresentar problemas no ombro esquerdo.
Sua origem pode ser diagnosticada ou não, mas, no geral, tem ocorre por traumas, imobilização por longo período ou outras enfermidades que não tenham relação com o ombro, entre elas estão a diabetes, problemas na tireoide, doenças cardiovasculares, autoimunes e degenerativas. Além disso, se desenvolve em três fases.
A primeira corresponde a inflamação, que apresenta dor a qualquer movimento e dura de dois a nove meses. A segunda dura de quatro a 12 meses e se refere a dificuldade de movimentar a articulação sem necessária relação direta com a dor. E a última fase trata-se da recuperação das funções adequadas do ombro, indo de cinco a 24 meses.
Nas duas primeiras etapas existem opções de tratamentos específicos. Na primeira busca-se aliviar a dor e inflamação através de medicamentos por via oral o aplicação intra-articular. Já na segunda, recomenda-se sessões de fisioterapia com exercícios que levem em conta a dor do paciente para melhorar a mobilidade da articulação do ombro. A cirurgia só indicada em casos mais sérios e sem resposta aos outros tratamentos.