O manguito rotador é formado pelos tendões supraespinal, infraespinal, subescapular e redondo menor, que revestem a “cabeça” do úmero, osso que se estende do cotovelo ao ombro e são responsáveis por manter seu bom funcionamento desacelerando-o, permitindo o movimento de rotação e posicionando-o corretamente para que outros músculos desempenhem sua função de forma adequada.
Na estrutura da região, estes tendões localizam-se no espaço subacromial, que por diversos fatores, como tendinites, luxações, traumas, fraturas, esporão, problemas vasculares, degeneração natural do envelhecimento, entres outros, se contrai, aproximando sua base (tubérculo maior do úmero) de sua cobertura (acrômio), sinal de fragilização dos ligamentos.
Há diferentes tipos de lesões do manguito rotador. Elas podem ser apenas inflamações, rupturas completas, parciais e atingir um ou mais tendões. Consequentemente, a retração do espaço subacromial pode ser pequena, média ou grande. Além disso, os músculos podem estar degenerados ou não. Quanto menor for o processo degenerativo e a contração melhor o prognóstico.
Problemas no manguito rotador são muito comuns em profissionais que exercem atividades com movimentos repetitivos, como limpador de vidro ou um atleta lançador. A idade também aumenta o risco de lesão, cujo principal sintoma é a dor intensa, que pode irradiar para as áreas ao redor e costuma ter uma piora no período noturno, ao realizar o movimento de subir o ombro ou levantar o braço.
Dada as diversas possibilidades de lesão, um médico especialista vai investigar profundamente cada situação a fim de precisar o tipo de rótula, quais estruturas afeta e qual o tratamento mais indicado. Em casos menos graves, medicamentos contra a dor, compressa gelada e fisioterapia costumam ter bons resultados, já casos mais sérias podem requerer um procedimento cirúrgico.