Ortopedia

FRATURA TROCANTÉRICA


Fratura Trocantérica

O fêmur proximal é formado pela união da cabeça e do colo femoral com o trocanter. Este último, trata-se de uma proeminência existente no topo do osso, num ponto com ampla vascularização e presença de osso esponjoso, que também está sujeita a lesões, sendo 50% de todas as que ocorrem nesta região, sobretudo entre idosos, de 66 a 76 anos, do gênero feminino. Isso se deve ao envelhecimento e a incidência da osteoporose, que provocam fraqueza óssea tornando-os propensos a ferimentos.

Nestes casos, as quedas são as principais causas, entretanto impacto direto, por exemplo a colisão de um carro, e traumas de grande energia, como durante a prática de esportes de muito contato, podem ser as razões de fratura troncantérica em jovens e idosos. Os principais sintomas ligados a lesões na área são as dores intensas e a limitação dos movimentos, alguns casos apresentam hemorragia.

As lesões troncantéricas são classificadas em estáveis e instáveis. O primeiro caso corresponde a presença de dois ou três fragmentos, porém eles estão preservados, já no segundo há multifragmentos deslocados. Ambos as situações são tratadas cirurgicamente. A estável com a utilização de um instrumento chamado “parafuso deslizante do quadril”, o instável com hastes intramedulares associadas também a parafusos para fixa os ossos.

Complicações podem decorrer da fratura ou da ciruRgia, como pseudoartrose, infecções, necrose da cabeça femoral, problemas psicológicos, tromboloembolismo, entre outros. Por isso, as lesões devem ser investigadas com cautela para obter resultados precisos e serem tratadas adequadamente de modo que não afetem outras estruturas, restabeleça a região e o paciente possa voltar a realizar suas atividades sem problemas maiores.


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